Criar perfis falsos em sites de relacionamento para enganar seus usuários: uma prática cada vez mais comum
Catfish é uma gíria da língua inglesa, mas usada atualmente de forma cotidiana, por exemplo, no Brasil (há dicionários de português, inclusive, que já a registram).
A palavra não se espalhou com tanta facilidade à toa: ela designa um tipo de golpe dado através de plataformas de relacionamento que vem ocorrendo com frequência acentuada.
A mais conhecida dessas plataformas é o Tinder, mas todas as demais – Bumble, Badoo, Happn, OkCupid, ParPerfeito, Ashley Madson, Grindr etc. – também hospedam contas de pessoas mal-intencionadas, as quais estão nelas com a intenção de enganar outras pessoas. É o catfish.
A internet, porém, e felizmente, já há muito tempo deixou de ser uma “terra de ninguém”. Hoje a prática de catfish gera punições, previstas em lei. Inclusive no Brasil.
Antes de prosseguirmos, vamos compreender claramente as características do golpe sobre o qual estamos falando.
Catfish: uma definição
Catfish refere-se a casos em que são criados perfis falsos em aplicativos (apps) de relacionamento visando ludibriar, emocionalmente e/ou financeiramente, outros usuários. Trata-se de um tipo de fraude, para falarmos de forma objetiva.
Os fraudadores abrem contas nos aplicativos e nelas colocam uma série de dados – todos, ou quase todos, falsos. Nome, profissão, rotina, posses, localização, viagens feitas… tudo mentira. O perfil criado corresponde a um personagem, ou a uma personagem, fictícia.
Até mesmo as fotos ali colocadas são falsas; não se trata de imagens reais da pessoa que criou o perfil. Geralmente são de homens ou mulheres fisicamente atraentes, muitas vezes modelos ou atletas.
Tais fotos costumam ser retiradas (melhor dizendo, roubadas) de perfis verdadeiros, ou então de bancos de imagens disponíveis na internet (o Shutterstock é o mais popular deles, mas há vários outros que são usados pelos golpistas).
Como acontece o catfish
Quando alguma usuária ou algum usuário honesto do aplicativo se depara com uma conta falsa criada por fraudadores, costuma ficar, compreensivelmente, encantado – afinal, todo tipo de qualidade foi colocada ali visando tornar aquele perfil o mais atraente possível.
Ao contatar o suposto dono da conta o usuário é muito bem tratado, pois o indivíduo que controla tal perfil fake (mentiroso) quer, nesse primeiro momento, ganhar a confiança da vítima. Mas já solicita, com ou sem sutileza, dados pessoais do usuário, os quais depois serão usados contra ele.
O catfish (ou seja, o golpe) vem na sequência. O fraudador começa a fazer pedidos para sua vítima, tais como:
- Dinheiro (algumas vezes na forma de um suposto “empréstimo” – que, é claro, jamais será pago);
- Presentes (perfis falsos femininos, por exemplo, pedem joias, enquanto perfis falsos masculinos pedem roupas caras);
- Às vezes, informações bancárias, com o intuito de se apropriar das economias da vítima;
- E, em alguns casos extremos, fotos íntimas da vítima, as quais depois serão usadas para chantageá-la.
Como se defender do catfish
Para não ser enganado através desse tipo de golpe, deve-se tomar algumas atitudes que, por si só, protegem bastante o cliente de aplicativos de relacionamento. São eles:
- Busque dados acerca do indivíduo com quem está falando, na internet e em especial nas redes sociais. Se não encontrar o (suposto) nome dele em nenhum lugar… desconfie;
- Leve em consideração incongruências que venha a descobrir. Se a pessoa, por exemplo, diz que mora em São Paulo, como se explica que ela não saiba descrever a cidade quando questionada? Mais uma vez, desconfie;
- Convide a pessoa a conversar por vídeo, antes de marcar um encontro presencial. Caso ela se negue, ou invente desculpas para não realizar a videoconferência, saiba que isso é um mau sinal;
- Caso o indivíduo lhe peça dinheiro antes mesmo que vocês se vejam presencialmente… bem, quando acontece isto, não há mais muito o que especular. Provavelmente você está sendo sim vítima de catfish – ou, mais simplesmente, de um golpe.
A prática de catfish é bastante comum no Brasil
O Brasil é um dos países onde aplicativos de relacionamento mais são usados pela população.
Cerca de 18 milhões de brasileiros usam tais apps. Destes, 4,4 milhões são assinantes de planos pagos destes aplicativos. Calcula-se que, apenas nesse ano de 2022, US$ 81 milhões serão movimentados no Brasil via aplicativos de relacionamento.
Tanta atividade atrai criminosos para o setor, que se aproveitam das pessoas bem-intencionadas para praticarem o catfish.
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